terça-feira, 20 de setembro de 2011

A jovem Leila Magnolia participa da campanha de Delvamberto e Dedé Pio

A jovem Leila Magnolia que estava com muita vontade de participar da campanha de Delvamberto e Dedé Pio, resolve nos escrever, veja a mensagem:

Há dias, conversando com meu amigo e ex-colega de classe, Cláudio, eu lamentei o fato de não estar presente na atual campanha política. Ele disse: “Então escreva! É o que você faz melhor, e é uma ótima maneira de participar”. Aceitei a proposta – escrevo, enquanto o dia 28 não chega. Política sempre fez parte da minha vida. Acordos, propostas, alianças, reviravoltas, tudo isso me é familiar. Eu acompanho de perto a trajetória de um grupo que luta há mais de trinta anos e jamais soube o que é ganhar uma eleição municipal. Ainda assim, nunca se desfez – ao contrário, se une mais a cada derrota. Para esse grupo, estar fora do poder não altera nenhum aspecto da vida. Há muito tempo, todos se habituaram a fazer o que fosse necessário para não depender da administração municipal. Até mesmo por orgulho, para mostrar a independência duramente conquistada. Se ganhar ou perder não lhes traz mudanças significativas, só há uma explicação: essas pessoas estão na política por um ideal. Esse ideal faz com que, a cada quatro anos, o povo saia às ruas bramindo suas bandeiras e entoando seus “gritos de guerra”, e todos na hora esquecem das derrotas e das humilhações. Estão, mais uma vez, dispostos a tentar. A multidão nos comícios é como uma única pessoa – e a emoção de estar ali é indescritível. Tanta dedicação fez com que o número de seguidores do grupo crescesse. Os dois últimos pleitos demonstram essa mudança. Basta lembrar da campanha de 2004: o esforço pra juntar os cacos que já tinham sido quebrados tantas vezes e a constatação de que, para ganhar ou perder, aquele povo sempre estaria ali, ao primeiro chamado. E esse entusiasmo é contagiante. A campanha de 2008, para dizer o mínimo, foi sublime. A Convenção e, especialmente, o último Comício, foram inesquecíveis. “Vai ser apertado”, dizíamos, e nenhum de nós acreditava na derrota (nunca acreditamos). Pra variar, perdemos de novo. Naquele dia, encerrada a votação, o povo se aglomerou na rua, acompanhando a contagem, que nos parecia favorável até os últimos instantes. Quinze votos mudaram a história. Quando as lágrimas já começavam a inundar os olhos daquelas pessoas, Dedé Pio – esse mesmo – veio falar com Pai e disse: - Perdemos a Política. De novo. Mas era difícil acreditar. Agora, temos a chance de fazer diferente mais uma vez. A justiça, sempre tão lenta, se fez valer. Poucos dias nos separam de outra Eleição, e será histórica. Se ganharmos, ótimo: com essa finalidade lutamos tanto e há tanto tempo. Se perdermos, paciência! Seja qual for o resultado, existe uma certeza: ano que vem estaremos juntos novamente. Força e fé nunca faltaram e nunca hão de faltar.

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